sexta-feira, 17 de maio de 2013

Olhos


OLHOS

 

Como nunca reparei

Naqueles olhos infelizes

Porém infinitamente acalorados?

 

Olhos que embriagam os meus desejos;

Fetiches me deixam apaixonada

Em sublime desespero.

 

 Confesso que me hipnotizam

Tiram minha fala

Dominam-me!

 

Suas cores são do tempo

Azuis, acinzentadas

São verdes

As dos meus amores envenenados

São vermelhos enamorados.

 
                                                                     (Alma Mattos)

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